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O Censo dos EUA muda a forma como categoriza as pessoas por raça e etnia

Editores | 09/04/2024 21:15 | POLÍTICA E ECONOMIA

O Office of Management and Budget (OMB) do governo dos Estados Unidos anunciou uma importante mudança no censo dos Estados Unidos para o ano de 2030, que incluirá novas categorias de raça e etnia para hispânicos, bem como para pessoas de ascendência do Oriente Médio e do Norte da África. Essa decisão representa uma significativa alteração na forma como o governo americano monitora a demografia do país.


A última modificação nas categorias de raça e etnia ocorreu há 27 anos, e essa atualização é uma resposta a críticas recorrentes de que grupos étnicos importantes têm sido excluídos da coleta demográfica. As revisões têm como objetivo combinar as perguntas anteriormente separadas sobre raça e etnia em uma única pergunta e incluir uma nova categoria específica para pessoas do Oriente Médio e do Norte da África.


Segundo matéria do The Hill, a estatística-chefe dos EUA, Karin Orvis, enfatizou que essas mudanças resultarão em dados demográficos mais úteis, precisos e atualizados sobre raça e etnia, facilitando a compreensão da diversidade da América e a avaliação de como os programas federais atendem a essa diversidade.


As novas categorias demográficas para o censo de 2030 incluirão índios americanos ou nativos do Alasca, asiáticos, negros ou afro-americanos, hispânicos ou latinos, do Oriente Médio ou norte da África, nativos do Havaí ou das ilhas do Pacífico e brancos. Anteriormente, a maioria das pessoas de origem do Oriente Médio era listada como “branca”, e os hispânicos eram considerados uma etnia separada da raça, enquanto pessoas de ascendência norte-africana não tinham uma categoria individual clara.


Essas mudanças refletem um processo de quase dois anos de coleta de feedback do público, com mais de 20 mil pessoas comentando as alterações e quase 100 sessões de audição realizadas em todo o país. O OMB afirma que todas as coletas demográficas federais seguirão os novos padrões dentro de no máximo cinco anos, com as mudanças sendo implementadas nos departamentos governamentais a partir do anúncio.

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