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Pablo Guzmán

Editores | 04/12/2023 20:12 | PERFIL DA SEMANA
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Pablo “Yoruba” Guzmán, um dos fundadores do “Young Lords Party” e repórter veterano da cidade de Nova York, morreu aos 73 anos. Guzmán, que morreu de ataque cardíaco, foi um ativista e jornalista notável cofundador dos “Young Lords” em 1969, um grupo que lutou contra o racismo sistêmico e a falta de serviços básicos em comunidades latinas.


Uma matéria da NBC News destaca o legado de Guzmán como visionário e ex-ministro da informação dos Young Lords, além de seu papel como repórter de longa data na WCBS-TV. Seu trabalho na liderança dos Young Lords incluiu programas de assistência à saúde, cuidados infantis e fornecimento de café da manhã para comunidades desfavorecidas. O grupo também lutou contra a brutalidade policial, o imperialismo e o militarismo dos EUA.


Após sua passagem pelos Young Lords, Guzmán iniciou uma carreira na radiodifusão, tornando-se repórter de televisão, apresentador de talk show de rádio e redator do The Village Voice. Sua longa carreira na WCBS-TV, onde trabalhou por quase 20 anos, o estabeleceu como uma figura jornalística reconhecível em Nova York, cobrindo diversos tópicos, desde crime organizado até cultura pop.


Guzmán, afro-porto-riquenho orgulhoso, destacou o racismo em suas reportagens e ensaios, baseando-se em suas experiências pessoais. Seu legado também inclui contribuições para a música latina, servindo como membro honorário no comitê de seleção para a categoria de música latina no Grammy Awards.


O texto da NBC destaca suas reportagens memoráveis, incluindo a cobertura do gângster John Gotti Jr., os ataques de 11 de setembro de 2001 e a conferência de imprensa de Nelson Mandela após sua libertação da prisão. Guzmán recebeu prêmios, incluindo um Emmy por sua reportagem sobre o assassinato de um policial.


O comunicado do Centro de Estudos Porto-riquenhos da cidade de Nova York expressa tristeza pelo falecimento de Guzmán, chamando-o de cofundador revolucionário dos Young Lords. A notícia encerra mencionando que Guzmán deixa sua esposa, filhos e mãe.


A matéria destaca a natureza dedicada de Guzmán em buscar mudanças no sistema com amor e respeito, mesmo sendo considerado um radical. Sua morte representa a perda de uma figura influente que contribuiu significativamente para a comunidade porto-riquenha e para o jornalismo em Nova York.

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